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Ovinocultura – cuidados para uma melhor produção

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Ovinocultura – cuidados para uma melhor produção


O Brasil está em 18º lugar no mundo na criação de ovinos, totalizando um abate anual de 270 mil cordeiros por ano. Para abastecer o mercado interno, segundo a Associação Paulista de Criadores de Ovinos, seria necessário o abate de oito milhões de animais. A ovinocultura no Brasil está longe de ser auto-suficiente, mas já começa a ganhar espaço no mercado.

E para obter um rebanho de qualidade é importante que o manejo dos animais seja correto e seguido a risca. Os ovinos são animais frágeis ao ataque de verminose e o trabalho preventivo é fundamental.

De acordo com o zootecnista Roberto Murilo da Costa Medeiros Junior, antes do início da estação de monta é necessário analisar a condição corporal e sanitária dos animais, pois animais magros, com verminose, não entrarão em cio e nem produzirão sêmen de qualidade. “No caso dos machos é ideal que se faça o exame de andrológico, no qual mostrará a qualidade do sêmen. É essencial que este exame seja feito 60 dias antes da estação para que dê tempo de recuperar essa qualidade”, explica.

Já as fêmeas devem ser submetidas a exames de ultrassonografia para a identificação de possíveis alterações no aparelho reprodutor. Animais com mamite, que é a inflamação da glândula mamária, devem ser descartados.

No Brasil, entre os rebanhos de ovinos, os períodos reprodutivos variam principalmente, de acordo com a região de localização dos criatórios. Em geral, nos rebanhos do Sul e do Sudeste, formados especialmente por raças lanadas, os animais são mais sensíveis às mudanças no fotoperíodo. Nesses casos, a estacionalidade reprodutiva é observada durante o outono e parte do inverno, quando há menor incidência de luz solar.

Nas regiões mais próximas à linha do Equador e onde geralmente estão os plantéis de raças deslanadas não há essa sensibilidade. Nessas regiões, a época reprodutiva acaba sendo definida por outros fatores, como a disponibilidade, por exemplo.

Roberto explica que o sistema de reprodução de ovinos pode ser feito com o macho solto no rebanho durante o ano inteiro, estações de monta (duas ou três ao ano) ou com inseminação artificial. O ideal, segundo o zootecnista, é que se faça a estação de monta para que se concentre a parição e consequentemente, a venda de cordeiros.

“Na monta natural a campo utilizamos uma relação de 1 carneiro jovem para 20 a 25 fêmeas e no caso de animais adultos, até 40 fêmeas. Na monta natural controlada pode-se utilizar 1 carneiro para 60 ovelhas ou mais dependendo do manejo. A maioria dos ovinocultores utilizam a monta natural a campo, sendo a controlada geralmente utilizada em cabanhas (local onde se cria animais puros)”, esclarece.

A idade apropriada de um macho para reprodução é a partir dos 10 meses, porém, com uma quantidade de ovelhas menor e das fêmeas, a partir de 8 meses, ou com 70% do peso adulto, que pesam entre 40 e 50 quilos. A ovelha consegue ter um parto por ano, sendo 60 dias de estação de monta mais 145 dias de gestação, totalizando 7 meses. Após 30 dias de puerpério o animal pode estar novamente em monta.

ALIMENTAÇÃO – A alimentação também é um fator muito importante no período de reprodução destes animais. Animais mal nutridos, dificilmente terão bons resultados reprodutivos.

No período de pré-estação, um mês antes da estação de monta, é necessário que se faça um “flushing”, fornecendo um alimento de melhor qualidade, favorecendo assim o aumento da taxa ovulatória, dando maior concepção e sobrevivência embrionária e aumentando as taxas de fertilidade e prolificidade.

“O criador deve ter muito cuidado quanto à alimentação de ovinos, principalmente no período de reprodução. Em nossa região, é muito comum encontrarmos o caroço de algodão, que devido à presença de uma substância chamada gossipol pode causar a infertilidade do animal. Já o farelo de algodão pode ser utilizado, pois no processo de sua produção a temperatura inativa essa substância, contudo, não devemos utilizar mais que 30% do concentrado”, finaliza Roberto.

Fonte: Ideale Comunicação

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Brucelose

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Brucelose


A campanha de vacinação contra a Brucelose no Estado de São Paulo, que acontece semestralmente, encerrou em 31 de dezembro de 2009 e segundo dados do EDA não obteve 100% de imunização.

A Brucelose, doença de caráter reprodutivo que atinge bovinos e bubalinos, é exclusivamente voltada para fêmeas. Segundo Koeke, os machos não devem ser vacinados, pois pode provocar uma inflamação ou destruição dos espermatozóides, causando a esterilidade ou semi-esterilidade do animal.

De acordo com o médico veterinário, ainda há muita resistência dos criadores de gado com relação à campanha de vacinação contra a Brucelose. “Eles têm que estar cientes de que não tem como fugir deste processo. Quem não vacinar o rebanho será punido”, destaca.

A campanha de imunização da Brucelose 2010 já teve início em 1º de janeiro e vai até 31 de junho. Devem ser vacinadas todas as fêmeas bovídeas de 3 a 8 meses de idade.

A não vacinação acarretará multa de 5 Ufesp’s por cabeça, além de não poder comercializa-las. Sem certificação, as fêmeas não poderão participar de leilões e demais eventos.

A emissão de GTA (Guia de Trânsito Animal) também fica condicionada à apresentação de atestados de exames negativos para brucelose. A comprovação da vacina deve ser feita nos Escritórios de Defesa Agropecuária.

No primeiro semestre de 2009, cerca de 70% dos animais da regional de Araçatuba foram vacinados. Já no segundo semestre, a campanha também não atingiu 100% do número de animais cadastrados no EDA, mas segundo Koeke, teve um resultado melhor que o anterior.

Conforme ele, os criadores que não vacinaram seus animais serão multados. O EDA ainda está em fase de identificação dessas pessoas.


Fonte: Ideale Comunicação

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