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Outras explorações animais

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Outras explorações animais


Além da tradicional bovinocultura, a região de Araçatuba investe em outras explorações animais, como a ovinocultura, (criação de ovinos) que vem crescendo muito no Brasil.

Desde 1970, a região de Araçatuba se destaca na produção da carne. De acordo com o Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária do Estado de São Paulo, a região totaliza 15.875 cabeças, em 309 propriedades rurais. Só a cidade de Araçatuba corresponde a 36% da criação de ovinos, com um total de 5.773 cabeças.

As raças e cruzamentos de ovinos em destaques são: Suffolk, Santa Inês e Dorper, que se mostram em constante crescimento. As raças Ile de France, Texel e Hampshire Down também fazem parte da ovinocultura na região.

De acordo com os censos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1985 a 2006, o rebanho de ovinos no Estado de São Paulo cresceu 96,4% neste período, passando de um efetivo de 234.641 mil para 460.476 mil cabeças.

Segundo Arnaldo dos Santos Vieira Filho, presidente da Aspaco (Associação Paulista de Criadores de Ovinos), por ser uma atividade de baixo investimento inicial e poder ser criada em consórcio com outras atividades agropecuárias, como lavouras, silviculturas, e a própria bovinocultura de carne ou leite, a ovinocultura, aos poucos, está sendo inserida como diversificação de renda nas pequenas, médias e grandes propriedades da região. “Estamos numa excelente região para produção de ovinos, com solo e clima favoráveis para raças produtoras de carne e leite”, ressalta Vieira Filho.

 

VARIEDADES – A economia da região de Araçatuba conta com diversas outras explorações animais. Uma delas é a suinocultura, que apresenta 14.860 cabeças entre 522 propriedades rurais na região.

Outro destaque é a equinocultura, que  reúne 8.033 cabeças, divididas em 2106 unidades de produção.  A avicultura para ovos apresenta 1.892.438 cabeças entre 171 propriedades. Já a piscicultura, 330.805 metros quadrados e a caprinocultura soma 1.061 cabeças, apresentando cerca de 30 propriedades rurais na região.

Fonte: Ideale Comunicação

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Ovinocultura – cuidados para uma melhor produção

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Ovinocultura – cuidados para uma melhor produção


O Brasil está em 18º lugar no mundo na criação de ovinos, totalizando um abate anual de 270 mil cordeiros por ano. Para abastecer o mercado interno, segundo a Associação Paulista de Criadores de Ovinos, seria necessário o abate de oito milhões de animais. A ovinocultura no Brasil está longe de ser auto-suficiente, mas já começa a ganhar espaço no mercado.

E para obter um rebanho de qualidade é importante que o manejo dos animais seja correto e seguido a risca. Os ovinos são animais frágeis ao ataque de verminose e o trabalho preventivo é fundamental.

De acordo com o zootecnista Roberto Murilo da Costa Medeiros Junior, antes do início da estação de monta é necessário analisar a condição corporal e sanitária dos animais, pois animais magros, com verminose, não entrarão em cio e nem produzirão sêmen de qualidade. “No caso dos machos é ideal que se faça o exame de andrológico, no qual mostrará a qualidade do sêmen. É essencial que este exame seja feito 60 dias antes da estação para que dê tempo de recuperar essa qualidade”, explica.

Já as fêmeas devem ser submetidas a exames de ultrassonografia para a identificação de possíveis alterações no aparelho reprodutor. Animais com mamite, que é a inflamação da glândula mamária, devem ser descartados.

No Brasil, entre os rebanhos de ovinos, os períodos reprodutivos variam principalmente, de acordo com a região de localização dos criatórios. Em geral, nos rebanhos do Sul e do Sudeste, formados especialmente por raças lanadas, os animais são mais sensíveis às mudanças no fotoperíodo. Nesses casos, a estacionalidade reprodutiva é observada durante o outono e parte do inverno, quando há menor incidência de luz solar.

Nas regiões mais próximas à linha do Equador e onde geralmente estão os plantéis de raças deslanadas não há essa sensibilidade. Nessas regiões, a época reprodutiva acaba sendo definida por outros fatores, como a disponibilidade, por exemplo.

Roberto explica que o sistema de reprodução de ovinos pode ser feito com o macho solto no rebanho durante o ano inteiro, estações de monta (duas ou três ao ano) ou com inseminação artificial. O ideal, segundo o zootecnista, é que se faça a estação de monta para que se concentre a parição e consequentemente, a venda de cordeiros.

“Na monta natural a campo utilizamos uma relação de 1 carneiro jovem para 20 a 25 fêmeas e no caso de animais adultos, até 40 fêmeas. Na monta natural controlada pode-se utilizar 1 carneiro para 60 ovelhas ou mais dependendo do manejo. A maioria dos ovinocultores utilizam a monta natural a campo, sendo a controlada geralmente utilizada em cabanhas (local onde se cria animais puros)”, esclarece.

A idade apropriada de um macho para reprodução é a partir dos 10 meses, porém, com uma quantidade de ovelhas menor e das fêmeas, a partir de 8 meses, ou com 70% do peso adulto, que pesam entre 40 e 50 quilos. A ovelha consegue ter um parto por ano, sendo 60 dias de estação de monta mais 145 dias de gestação, totalizando 7 meses. Após 30 dias de puerpério o animal pode estar novamente em monta.

ALIMENTAÇÃO – A alimentação também é um fator muito importante no período de reprodução destes animais. Animais mal nutridos, dificilmente terão bons resultados reprodutivos.

No período de pré-estação, um mês antes da estação de monta, é necessário que se faça um “flushing”, fornecendo um alimento de melhor qualidade, favorecendo assim o aumento da taxa ovulatória, dando maior concepção e sobrevivência embrionária e aumentando as taxas de fertilidade e prolificidade.

“O criador deve ter muito cuidado quanto à alimentação de ovinos, principalmente no período de reprodução. Em nossa região, é muito comum encontrarmos o caroço de algodão, que devido à presença de uma substância chamada gossipol pode causar a infertilidade do animal. Já o farelo de algodão pode ser utilizado, pois no processo de sua produção a temperatura inativa essa substância, contudo, não devemos utilizar mais que 30% do concentrado”, finaliza Roberto.

Fonte: Ideale Comunicação

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Nutrição Animal

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